Futuras placas-mãe am4 podem ignorar bristol ridge

Vários fabricantes de placas-mãe relatam que podem remover o suporte para APUs Bristol Ridge em suas versões futuras das placas-mãe AM4. O motivo é que o BIOS deve suportar todos os processadores, incluindo um microcódigo para eles, e a quantidade de espaço disponível para armazenar esses dados é limitada.

O suporte para Bristol Ridge seria sacrificado devido à falta de espaço nos chips flash da BIOS

Atualmente, as placas-mãe AMD AM4 suportam basicamente quatro plataformas: os novos processadores Ryzen 2000, o Ryzen 2000G com gráficos integrados, a primeira geração Ryzen e as APUs de Bristol Ridge. Bristol Ridge era a última geração de processadores AMD antes da era Zen. O suporte a mais modelos de CPU aumentaria o tamanho do BIOS para além de 16 MB, excedendo a capacidade dos chips flash usados pela maioria dos fornecedores, e os forçaria a usar modelos de maior capacidade, que são mais caros.

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Um chip flash de 16 MB custa menos da metade do de um chip de 32 MB, um custo que os fabricantes de placas-mãe parecem relutantes em cobrir, especialmente devido ao fraco sucesso comercial de Bristol Ridge. Estamos falando de diferenças de preço de 3 a 4 dólares, que à primeira vista parecem nada, mas se transformam em milhões se levarmos em conta todas as placas-mãe vendidas.

Em vez de abandonar o suporte da Bristol, os fornecedores de placas-mãe poderiam lançar versões especiais do BIOS que suportam apenas esses chips, mas não o Ryzen, e vice-versa. Isso parece altamente improvável, pois aumentaria significativamente a complexidade da qualificação e manutenção do BIOS.

Outra solução seria simplificar a estética do UEFI BIOS para economizar espaço, porque no final do dia não precisamos de tantas cores e de todos os floreios normalmente incluídos e que ocupam parte do espaço. Embora fazer isso no meio da era RGB também pareça improvável.

Fonte Anandtech