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Canais e redirecionamentos do Linux

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Anonim

Muitos já sabem que no Linux, o terminal nos fornece ferramentas valiosas para refinar e otimizar os resultados que buscamos. Nesta postagem, aproveitamos para ensinar como usar redirecionamentos e pipes. E é que o terminal acaba sendo uma caixa com utilidades incríveis. Ele coloca à nossa disposição inúmeros comandos e ferramentas que nos ajudam a realizar nossas tarefas diárias no dia-a-dia.

Índice de conteúdo

Redirecionamentos e pipes no Linux

Conceitos básicos

Antes de continuar explicando o que são pipes e sua importância (a parte divertida), precisamos esclarecer três conceitos fundamentais no Linux: entrada padrão, saída padrão e erro padrão.

A entrada padrão: representa os dados necessários para a operação correta de um aplicativo. Um exemplo deles pode ser um arquivo com dados estruturados ou informações inseridas no terminal. No terminal, é representado como tipo 0.

A saída padrão: é o meio que um aplicativo utiliza para exibir informações sobre seus processos e / ou resultados; estas podem ser mensagens simples, avisos sobre progresso ou arquivos com dados estruturados, como uma resolução de processo (um relatório, por exemplo). No terminal, é representado como tipo 1.

O erro padrão: é a maneira pela qual os aplicativos nos informam sobre os problemas que podem ocorrer no momento de sua execução. É representado como tipo 2 no terminal.

Todos os tipos são representados como arquivos físicos no sistema, porque como você deve ter lido em uma postagem anterior, no Linux, tudo é um arquivo.

Redirecionamentos

Agora, o que é um redirecionamento?

Os redirecionamentos consistem em mover informações de um tipo para outro (os tipos mencionados acima), por exemplo, de erro padrão para saída padrão ou da saída padrão para entrada padrão. Através do terminal, realizamos isso usando o símbolo>.

Redirecionar saída e erro padrão

Por exemplo, para redirecionar a saída de um comando e enviá-lo para um arquivo; nós apenas precisamos executar:

ls -la ~> (nome do arquivo)

No entanto, se executarmos dessa maneira, o conteúdo do nosso arquivo será substituído, a cada vez, pela saída do comando. Se o que queremos é que essa saída seja adicionada ao arquivo, a execução seria a seguinte:

ls -la ~ >> (nome do arquivo)

O interessante é que podemos redirecionar as saídas, erros e entradas padrão. É aqui que os números que mencionei no início fazem sentido. Por exemplo, para forçar um programa a nos mostrar os erros gerados durante uma execução, redirecionamos o erro padrão para a saída padrão durante sua execução:

aplicação 2 >> & 1

Onde 2 representa o erro padrão e & 1 representa a saída padrão.

Também podemos descartar o erro padrão em um determinado processo, algo comum na administração de sistemas. Para isso, executamos:

aplicação 2> / dev / null

Até descarte a saída padrão:

aplicação> / dev / null

Como no Linux, o arquivo / dev / null é um arquivo especial para o qual as informações são enviadas para serem descartadas.

Redirecionar entrada

Da mesma maneira que redirecionamos saídas e erros padrão, podemos fazê-lo com entradas padrão de um arquivo e, para isso, usamos o operador <.

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Isso é útil em comandos ou programas em que os argumentos são inseridos pelo teclado, de forma que possamos substituí-los por um arquivo, por exemplo:

eco "Olá mundo"> gato de saudação <saudação Olá mundo

Dê uma olhada em: Linux Commands: Conheça e manipule o sistema

Tubulações

Depois de entender a operação dos redirecionamentos, o conceito de pipes será bastante simples. Entre os princípios da filosofia Unix, temos o fato de ter pequenas aplicações encarregadas de executar tarefas muito específicas e que, juntas, realizam tarefas complexas. Seguindo esse princípio, deve haver uma maneira de um conjunto de aplicativos interagir entre si. É aqui que surgem os chamados tubos.

Os pipelines são um tipo especial de redirecionamento que permite enviar a saída padrão de um comando como entrada padrão de outro. A maneira de representá-lo é com o símbolo | (tubo). Sua principal utilidade é que nos oferece a possibilidade de concatenar comandos, enriquecendo a programação.

Um exemplo simples e muito útil é ver os processos em execução no sistema com ps e redirecionar sua saída para classificá -los por PID:

ps -a ordenar

Como você pode ver, redirecionamentos e pipes são conceitos fundamentais do Linux e com os quais devemos definitivamente lidar. Dessa forma, você se sentirá cada vez mais confortável no terminal.

Diga-nos nos comentários, para que você usaria ou redirecionaria e canalizaria no terminal?

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