Microsoft melhora sua receita suportada pelo Surface
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Negócio é negócio, e, além da expectativa gerada por eventos como a semana passada, no final o que importa são os resultados financeirosOs correspondentes ao segundo trimestre do ano fiscal de 2015 acabam de ser divulgados pela Microsoft, mostrando que a empresa continua de boa saúde e encara seu futuro com bases sólidas.
Redmond quase atendeu às expectativas dos analistas, que esperavam receita superior a US$ 26 bilhões e lucro por ação de US$ 0,71. Especificamente, para o trimestre de outubro a dezembro do ano passado, a Microsoft apresentou algumas receitas de 26.US$ 470 milhões e lucro por ação de US$ 0,71. Esses números também são coroados com alguns lucros de 5.863 milhões de dólares
Com esses resultados, Microsoft melhora parcialmente o que foi obtido no mesmo trimestre de 2013, correspondente ao 2T do ano fiscal de 2014. Comparado a esse período, desta vez a empresa ganhou 8% a mais que no ano passado, mas seus benefícios líquidos foram reduzidos em 2% e seu lucro por ação caiu de US$ 0,78 para US$ 0,71.
Windows desce, dispositivos e serviços crescem
Por divisão, a empresa continua obtendo uma parte crítica de sua receita com o licenciamento de seus produtos, mesmo que os números do Windows continuem diminuindo. No último trimestre, a receita com licenças do Windows caiu 13%, em parte devido ao ainda fraco mercado de PCs e em parte pela redução de custos promovida pela própria Microsoft.
Mesmo assim, os segmentos da empresa voltados para o mercado consumidor conseguiram crescer 8%, chegando a R$ 12,9 bilhões em faturamento, em parte graças ao impulso dos aparelhos. Entre eles está Surface, que continua sua trajetória de crescimento e já tem um negócio de 1.100 milhões de dólares para a empresa. Mas também há os celulares, que com 10,5 milhões de Lumia e 39,7 milhões de 'feature phones' vendidos geram receita de 2,3 bilhões de dólares.
A outra parte da culpa pelo crescimento desses segmentos está em alguns dos principais serviços da Microsoft. É o caso do Office 365, que já conta com mais de 9,2 milhões de assinantes, aumentando o número de usuários em 30% em apenas três meses. Ou o Bing, cuja receita cresceu 23% e cuja participação de mercado já é de 19,7% nos Estados Unidos.
Os negócios da Microsoft também crescem em relação à empresa. Apoiado por sua nuvem receitas corporativas crescem 5% para US$ 13,3 bilhões, com Office 365, Azure e Dynamic CRM Online tornando-se um negócio de US$ 5,5 bilhões.
É precisamente na nuvem que a Microsoft está confiando cada vez mais. Na nuvem e nos serviços nela baseados, tudo indica que eles vão pegar o bastão do Windows e seu modelo de licenciamento. Surpreendentemente, isto sem esquecer um hardware que parecia estar em destaque com a mudança de CEO e que neste momento é um dos pólos de crescimento da empresa.
Via | Microsoft