Com a queda dos tablets, alguns especialistas preveem um crescimento nas vendas do mercado de PCs
Já faz algum tempo que vimos como houve uma queda no mercado de tablets Um mercado em que os usuários perderam deste tipo de aparelhos não ficaram no nada e passaram em muitos casos a fazer uso de um conversível ou em outros optar novamente pelo PC.
"E é que embora muitos tenham falado da era pós-PC, parece que a realidade insiste em contradizê-los. E é que o PC não estava morto, estava apenas fazendo uma pausa ou pelo menos é o que parece com as últimas opiniões que falam de um crescimento de o parque deste tipo de aparelho."
E o fato é que os portáteis, cada vez mais leves, finos e potentes representam uma alternativa mais que solvente tanto para uso em ambientes trabalhistas como se prestar nos momentos de lazer com jogos e até com Realidade Virtual.
Neste sentido, Ray Chen, presidente da Compal Electronics, manifestou que espera que as vendas da empresa aumentem em termos de portáteisem 10% atingindo 40 milhões de unidades.
Esta opinião apenas reforça os números que têm sido previstos na IDC em que mostram que ambos os conversíveis, com um crescimento que se espera ser de 21%, assim como os laptops, que esperam um aumento de 22%, irão compensar o magro aumento dos números dos tablets tradicionais, que permanecem em 0,8%.
Alguns números que poderiam ser alcançados mesmo em um período de tempo em que problemas de alimentação de discos SSD e memórias DRAMpara as equipes e que reduziram a distribuição nos mercados.
Os números na Espanha dizem o contrário
Números mundiais que contrastam com a realidade percebida na Espanha E é isso no mercado doméstico no último ano e meio houve uma queda nas vendas. Assim, no último trimestre de 2016 foram vendidas 918 bilhões de unidades, 10,6% a menos. Números que no ano como um todo se concretizaram em um total de 3,2 milhões de unidades, 11,8% a menos que em 2015.
A questão que fica então é quem nesta dança de opiniões acabará por ter razão. Se quem prevê o crescimento das vendas ou quem tem números em mãos fala de uma queda nas vendas que nem os _gamers_ conseguem impedir.
Podemos dizer que se no final estes números se concretizarem, parte do sucesso poderá dever-se à chegada ao mercado de equipamentos que já começam a oferecer preços mais acessíveisque ainda ficam abaixo da fria fronteira dos 1.000 euros. Produtos ideais para usuários que buscam um notebook barato para a escola dos filhos ou para tarefas que não exigem muita energia e que convivem com produtos de alto desempenho para bolsos confortáveis.
Via | Digitimes