Clones de Superfície
Os números indicam que o mercado de tablets está estagnado e que os consumidores estão saturados de aparelhos desse tipo, principalmente porque a linha que os separa dos _smartphones_ em tamanho, recursos e possibilidades é cada vez mais indistinto.
No entanto, os fabricantes continuam a lançar produtos e aí temos o iPad Pro, o Pixel C da Google ou a renovada gama Surface da Microsoft, todos eles com ótimos recursos e ótimas críticas da imprensa e dos usuários. Marcas não dão os tablets por mortos e parece que marcas desconhecidas têm uma mina de ouro nesses novos lançamentos.
O motivo é que são produtos caros, não estão ao alcance de todos os bolsos, fato que faz com que marcas desconhecidas lancem clones de esses outros produtos mais conhecidos no mercado, clones na aparência e pouco mais, pois preços e especificações costumam ser bem distantes do produto original.
"No entanto, muitos usuários estão procurando aparência e esses produtos parecem interessantes, algo que torna este mercado de clones (seja tablets, telefones , óculos de sol ou tênis) esteja sempre em alta."
Não posso comprar o original, aposto em um clone
Clone para não chamar de cópia barata (ou não tão barata em alguns casos) e que no caso dos tablets Microsoft Surface será responsável por até 30% do o mercado global para o ano de 2020, um valor a ter em conta e que fala do bom trabalho da Microsoft.
Boas notícias para os de Redmond, pois essas figuras indicam que criou uma gama de qualidade, objeto de desejo de muitos e em que o Surface Book representa a cereja no topo do bolo, um bolo saboroso e há muito esperado mas que por outro lado deve manter os de Redmond em alerta.
Teremos que ver se esses dados finalmente serão atendidos, pois lembremos que a IDC já previu em outro estudo que telefones equipados com Windows Phone superariam os do iPhoneem 2017 e nada poderia estar mais longe da realidade como vimos ontem.
Crescimento de telas
A tendência do mercado é fabricar produtos com telas maiores que 9 polegadas (7 e 8 polegadas são coisa do passado) para reanimar as vendas, porque se nos referirmos estritamente ao mercado atual, as vendas de tablets devem cair 6% em 2016 para chegar a 195 milhões de unidades.
Nas palavras de Ryan Reith da IDC:
Conversíveis para dominar o mercado
E nesse sentido são dispositivos removíveis, com telas generosas, como é o caso do Surface Book, aqueles que representam uma alternativa mais interessante, por um lado para muitos usuários que os veem como o substituto básico do PC e por outro lado para os fabricantes que veem nas vendas a tábua de salvação dos seus tablets.
Nesse sentido, na IDC esperam que, por exemplo, o iOS caia de 28,5% para apenas 7,3%, que o Android fique em torno de 18% e que o Windows cresça de 53,3% para 74,6%. Acreditamos nestes números se olharmos para a situação atual do mercado? E tudo aparentemente porque não oferecem dispositivos amovíveis, como é o caso da gama Surface, que parece sejam aquelas destinadas a dominar as vendas no futuro.
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